Pumas buscam primeira final diante dos All Balcks

Argentina e Nova Zelândia fazem o primeiro jogo das semifinais, sexta as 16h, com os All Balcks buscando seu quarto título e os Pumas a primeira final. Um duelo improvável entre duas equipes muito criticadas que perderam no jogo de estreia na competição. Os neozelandeses parecem ter encontrado a antiga magia e entram em campo como franco favoritos, a seu favor os Pumas tem duas vitórias nos últimos anos diante do time de preto em 2020 e 2022 com boa parte do elenco atuando nessas duas partidas.

 O jogo é a consagração do treinador Michael Cheika que apesar de não ser considerado uma referência tem no currículo uma final com a Austrália em 2015 e agora pelo menos a semifinal com os Pumas. Para a partida o treinador promove apenas uma, e polêmica mudança, o veterano scrum-half Tomás Cubelli saí, não foi nem relacionado, para dar lugar a Gonzalo Bertranou . O abertura Nicolás Sanchéz continua no banco e como nos outros jogos deve entrar na segunda etapa para dar um gás novo para o time.

Os All Blacks promovem duas mudanças que pouco alteram a estrutura da equipe a entrada do segunda linha Samuel Whitelock e do ponta Mark Tele’a. A estrutura clássica está mantida com Beauden Barrett começando de fullback, Richie Mounga de abertura e Damian Mackenzie no banco. Destaque para o duelo de oitavos entre Facundo Isa e Ardie Savea que pode decidir o rumo da partida.

Os números favorecem os All Blacks, que acumulam 34 vitórias em 36 jogos, porém essas duas derrotas ocorreram nus últimos anos. Essa Argentina tem desafiado as projeções desde o início da competição e o técnico australiano Michael Cheika conhece os neozelandeses bem de perto. Ingredientes para um grande jogo com potencial para muitas surpresas. A ironia final seria os Pumas mais criticados das últimas décadas conseguirem o melhor resultado de sua história.