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A nossa coroa está em jogo pelo melhor rugby do planeta e se os alienígenas não jogam rugby somos donos do esporte mais emocionante do universo!
Sim, o Rugby, que com toda certeza é o esporte mais singular do planeta terra está elegendo nesse sábado o maior estilo de rugby da atualidade.
De um lado, os grandes “todos os backs” ou “todos os Petros”, sim o “All Blacks”, a seleção neozelandesa de Rugby Union vem para mais uma disputa pelo trono mundial.
E quem esperava apenas dinamismo, velocidade e explosão encontrou os Kiwis versáteis, que embora não tivessem começado muito bem a copa, jogo a jogo vieram se adaptando conforme as demandas do campeonato.
A tradicional linha da nossa seleção monocromática se sagrou com o craque Will Jordan nessa copa, foi um show a parte. Mas o que de fato temos que pontuar é a adaptação do conjunto de Forwards, o pack de Forwards, que fez toda a diferença na fase mata-mata derrubando a ex-primeira do Ranking, a Irlanda. Eles negaram a bola nas quartas de finais para a verdinha, os terceiras linhas dominaram o jogo nos “breakdowns” com muitos tackles e turnovers, um show a parte movido por muita emoção nessa partida.
Foi uma grande pena ver a Irlanda, com uma campanha sólida e invicta cair diante dos neozelandeses.
Com a Argentina também nas semis foi um jogo que os All Blacks deram um show a parte, quase marcando o maior placar das histórias das semis. A escola de rugby do pacífico sem sombra de dúvida ainda tem muito para nos ensinar.

E de outro lado a grande favorita da galera, atual campeã do mundo que através dos stories e publicações dos seus jogadores vem demonstrando o tamanho da paixão do seu país pelo esporte. Sim! Os Springboks, os Boks, o Bomb-Squad, os Blitzboks, nossa escola tradicional do rugby sul-africano, massiva, intensa, os craques de verde e amarelo que através dos chutes emplacaram outra final de copa do mundo em sequência.
Uma emoção sem tamanho para a nação boks que foi de uma derrota para uma vitória tanto nas quartas, quanto na semifinal dessa copa que segue um rumo apertado para a África do Sul na questão dos clássicos.
Durante sua campanha pela copa, o time dos técnicos que orientam através semáforo, a África de grandes craques internacionais foi implacável contra times de tier 2. Mas contra os times de tier 1, foi sempre um drama a parte.
Quem poderia imaginar aquele bloqueio do Cheslin Kolbe contra a anfitriã França? Tomás Ramos é um dos maiores chutadores do mundo e mesmo assim não teve vez contra o talento desse grande Bok africano.
E Handre Pollard, que nem tinha sido escalado, entrou no segundo tempo contra a Inglaterra e ainda deu tempo de ser o melhor da partida.
Quantas emoções vibrantes podemos transparecer desse time que é um carrossel de emoções.

Vai ser um grande clássico que promete entregar muito para o rugby internacional.
Estamos todos muito emocionados de assistir esse grande evento.

Que venha sábado!

 

Texto: Daniel Veiga 

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